segunda-feira, 18 de abril de 2016

Veja onde estão os leitores do Redafácil no mundo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Situação Econômica do Brasil não Melhora se as Famílias não Mudarem seus Hábitos

Foto: Arquivo Google
A situação econômica do Brasil 
é grave devido a vários motivos,
mas muitos deles
ocorrem nas famílias.

A inflação está em alta, os juros bancários estão altíssimos, as compras com cartões de crédito estão complicando a vida de muita gente inclusive porque o próprio crédito está cada vez mais caro, e os consumidores estão sentindo na própria pele os problemas de uma situação que é mundial mas que, ao mesmo tempo, em cada país tem suas próprias razões. No Brasil, essas razões não são apenas por causa de aumentos de preços, incompetências administrativas, etc. Muitas dessas razões estão entre a própria população. 
Ainda são comuns, entre os consumidores brasileiros, certos hábitos danosos à economia nacional e, consequentemente, aos próprios consumidores que os praticam. Pesquisas realizadas entre eles revelam que a maioria das famílias não tem um diálogo franco dentro de casa sobre controle de gastos de energia elétrica, de água, de compras de produtos sem necessidade, etc. Os compromissos são muitos: pai e mãe têm seus empregos, filhos estudam, alguns fazem pós graduação, outros estão aprendendo outros idiomas, pais levam filhos às escolas ou os trazem para casa, etc. Ah, sim, há também as atividades sociais: happy hour, aniversários de amigos, etc. São coisas que geralmente necessitam de horário certo para se chegar, de assumir compromissos, mas aí vem a pergunta: e o tempo para todos se dedicarem aos interesses da própria família, que são também importantes para cada membro da família?
Chega-se ao absurdo de haver pessoas que moram na mesma casa mas só conversam algo sério por meio de telefone, uma em seu emprego ligando para a outra que também está em seu local de trabalho. Ou estão distantes entre si, conversando pelo celular - e aí aumentam os gastos com o uso do celular, que seriam economizados se conversassem mais em casa durante a noite. O resultado disto é a falta de um plano compartilhado na família, falta de prioridades, e aí, como as pessoas acabam agindo por impulso ao fazer compras, vem o endividamento.
Além disto, as pessoas priorizam o "ter" em vez do "viver". Diariamente elas vivem uma rotina estafante, da qual elas mesmas reclamam, mas a mantêm para tentar da conta do "mínimo necessário". Só que em meio a esse "mínimo necessário" incluem muitas coisas que não são necessárias, que podem ficar para depois ou até mesmo podem ser evitadas. São pessoas que compram celulares mais caros enquanto os que já possuem atendem às suas necessidades, compram outros pares de sapatos enquanto têm em casa pares que ainda nem usaram ou usaram poucas vezes. Enfim, pensam em comprar, comprar e comprar, sem planejar prioridades. 
Mesmo atualmente, quando poucas pessoas estão indo às compras (como os noticiários têm mostrado diariamente), a maioria faz compras desnecessárias, não pesquisa preços e volta a se endividar. Elas ainda não aprenderam que o consumo apenas pelo desejo de ter algo apesar das dificuldades financeiras vem de um fenômeno emocional que trás consequências graves depois. Quem troca a qualidade de vida por objetos de consumo só piora a própria situação. 
Há também os que culpam as outras pessoas pela situação familiar quando, na verdade, as consequências são advindas dos hábitos de todos os membros da família. Ainda que haja na família uma pessoa que agrave o problema mais do que as outras, apontá-la como responsável não resolve o problema, que na verdade é causado pela soma de comportamentos de todos. Essas coisas só se resolvem através de diálogos, se possível todas as noite já que ter tempo para isto durante o dia é difícil. É preciso que todos os membros da família se engajem para recuperar e manter a saúde financeira da família. Para isto é preciso um líder, que pode ser o pai ou, na ausência deste, a mãe. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Recessão de 2015 Custará ao Brasil Cerca de R$ 240 Bilhões

Este é o resultado
pelos bens que não foram produzidos
e serviços que não foram prestados.




Durante 2015, o Brasil deixou de produzir bens agrícolas e industriais e de prestar serviços suficientes para manter a situação econômica pelo menos num nível que já não era satisfatório. O resultado está aí: a previsão de que a resseção econômica custará ao país cerca de R$ 240 bilhões. Tudo porque o índice de desemprego foi muito alto e foi um dos motivos para que uma grande quantidade de máquinas, calçados, carros, roupas, calçados, etc. - o mínimo necessário para evitar que a situação se agravasse - deixasse de ser produzida. Pelas mesmas razões, o mínimo necessário de prestação de serviços não ocorrer.
Por falar em prestação de serviços, muita gente fala sobre isto mas não sabe exatamente o que é. Aqui vai uma explicação que acredito que ajuda um pouco a entender melhor:
Numa prestação de serviços - ou em serviços prestados - a pessoa (física ou jurídica) que cria um trabalho, que nem sempre é quem os executa, é quem tem os direitos legais como autora do trabalho. No caso de serviços de telefonia, por exemplo, o funcionário realiza trabalhos de reparos numa linha telefônica mas, mesmo que a ideia para o sucesso do trabalho tenha sido dele, a autora legal da execução é a empresa para a qual ele trabalha - ou seja, a companhia telefônica, que é uma pessoa jurídica. 
No caso de uma pessoa física, suponha o trabalho planejado e executado por um mecânico de automóveis: se ele trabalha por conta própria, é legalmente o autor do próprio trabalho. Porém, se ele é funcionário de uma oficina, os direitos como autor são da oficina como pessoa jurídica.
Na prática, isto quer dizer que, se o empregado, mesmo sendo de fato o idealizador, realiza o trabalho, o empregador é que é considerado o autor legal. Ao mesmo tempo, há situações em que o criador real é publicamente reconhecido pela empresa como merecedor dos créditos pelo trabalho sem que isto afete as condições legais do empregado e do empregador. A Wikipédia cita um caso destes informando que a Microsoft empregou muitos programadores ao desenvolver o sistema operacional Windows, mas os créditos foram dirigidos somente à Microsoft, e que no caso da Adobe System, ocorreu o contrário ao desenvolver o software Photoshop: a Adobe apresentou uma listagem de créditos relacionando-os aos desenvolvedores, citando-os nessa listagem. Em ambos os casos, os softwares são propriedades das empresas. Voltemos, agora, ao caso da situação econômica brasileira.
Coisas consideradas como supérfluas ou não necessárias também causam desemprego por deixarem de ser feitas. Devido ao agravamento da situação econômica, muita gente cancelou planos de saúde, deixou de ir a consultas médicas, deixou de ir aos salões de beleza e de fazer trocas bancárias. Isto representou menos investimentos e, como consequência, mais desemprego. Pequenas coisas como estas, que são cortes necessários nos gastos para muitas famílias, causam grandes danos a outras pessoas. Uma dessas consequências foi o nível de desemprego, que atingiu 7,5% de janeiro a novembro - índice superior ao do ano passado, que ficou em 4,8%.
Segundo a Folha.com, o cálculo foi feita pela economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, baseado na média prevista hoje (23 de dezembro) pelos analistas de mercado, de uma queda de 3,7% no PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Também o Banco Central também projeta uma queda de 1,9% para o PIB de 2016. No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje, o BC também revisou a queda em 2015, de 2,7% para 3,7%, e as projeções de inflação foram ampliadas. As previsões para o PIB estão mais otimistas do que as de muitos economistas, mas ainda assim são quedas. 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Brasil Está Fora do "Boom" Global de M&A

Ilustração: Benzinga
Os principais
motivos apontados são,
mais uma vez,
são as incertezas
políticas e econômicas.



Segundo informação publicada através da Bloomberg, em um ano de um potencial recorde global de negócios, os executivos estão "esnobando" a compra de empresas de países considerados "emergentes", entre os quais está o Brasil. A informação indica como motivos principais os já esperados: incertezas políticas, volatilidade do mercado e do câmbio e a queda de preços das commodities (petróleo e e outros produtos primários).
De acordo com a informação, os negócios para a compra de empresas em mercados emergentes estão sofrendo quedas de níveis desde 2009. Salienta-se o fato de que este ano representa um período em que o montante em dólares nas transações globais tende a superar os US$ 4,2 trilhões alcançados em 2007. A informação destaca também que no Brasil os negócios de entrada estão em baixa de 27% na comparação ano a ano, e que os economistas preveem que a crise econômica nacional ainda se tornará a recessão mais longa já ocorrida no país. Além disso, no Brasil houve apenas uma oferta pública inicial que levantou apenas US$ 229 milhões de dólares, contrastando com a captação de mais de US$ 8 bilhões que as empresas obtiveram em 2013.
Às vezes os negócios realizados nos mercados emergentes são impulsionados por taxas cambiais favoráveis refletidas em preços de compra mais baixos. Além disto, é importante considerar que algumas empresas estão dispostas a assumir riscos em economias menos estáveis. Como comprovação disto, a informação da Bloomberg cita o exemplo dado pela British American Tobacco, que apresentou oferta de US$ 3,5 bilhões pela participação que ainda não possui na Souza Cruz, obtendo vantagem com a desvalorização do real para se expandir na América Latina.

Observação: "M&A" (no título do artigo) significa "Mergers and Acquisitions" ("Emergentes e Aquisições" em inglês).

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Inflação Brasileira em 2015 Poderá Ultrapassar Teto Previsto

O gráfico feito pelo próprio autor do artigo
representa ao mesmo tempo
o aumento da inflação
e o aumento da perda do poder de compra
da maioria da população.
Pela primeira vez,
economistas de instituições financeiras 
preveem que em 2015
a inflação poderá superar
o teto da meta oficial. 


Isto representa uma projeção acima das expectativas tanto em relação ao dólar quanto em relação aos preços de produtos e serviços. Os economistas também consideram que este ano o crescimento econômico brasileiro foi menor do que o do ano passado, e que o de 2015 será ainda menor do que o deste ano. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central do Brasil hoje, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que este ano atingiu 6,38%, deverá chegar a 6,54% em 2015.  A meta prevista é de 4,5%. 
O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística desde 1980 e reflete o custo de vida para famílias com renda mensal de um a 30 salários mínimos, sendo que o valor do salário mínimo no próximo ano deverá ser R$ 788,06. É considerado o "índice oficial da inflação" mas, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é baseado em rendas familiares de um a cinco salários mínimos, o IPCA é usado para reajustar o piso salarial nacional, as aposentadorias e às vezes é adotado em negociações salariais.
A inflação já vem se aproximando da meta há alguns meses. O IPCA-15, que é uma prévia do indicador oficial da inflação, acelerou a alta a 0,79% este mês, dando por encerrado o ano de 2014 com alta de 6,46%. A pesquisa do Banco Central também revelou que o preço do dólar em 2015 deverá ficar em R$ 2,75; portanto, acima dos esperados R$ 2,72.

Fontes:

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Perspectivas Econômicas para o Brasil.

A alta do dólar
no dia 16 passado
e o aumento da taxa de juros do Banco Central russo
causam apreensão
entre os economistas brasileiros.


Economistas brasileiros já tem se revelado um tanto apreensivos quanto às perspectivas para 2015. Essa apreensão se acentuou um pouco mais quando, no dia 16 passado, o dólar comercial teve sua quinta alta consecutiva (1,87%), fechando a R$ 2,736 para a venda, acumulando uma alta de 5,29% nas cinco últimas sessões. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, registrou uma queda de 0,02% - leve, mas foi uma queda - a 47.007,51 pontos, mantendo-se no menor nível desde 19 de março, quando alcançou 46.567,23 pontos.
Segundo o Uol Economia, o câmbio foi afetado pelo pessimismo causado pela queda do rublo, a unidade monetária da Rússia, que despencou em relação ao dólar. O Uol informou também que o Banco Central russo elevou a taxa de juros de 10,5% para 17% como medida para conter a queda do rublo. Isto faz alguns economistas preverem que os investidores procurarão, cada vez mais, garantir investimentos mais seguros tirando dinheiro de países onde os riscos são maiores. Entre estes países, está o Brasil.
O G1, portal da Globo, informa que a queda do rublo faz os investidores temerem o surgimento de uma nova crise financeira mundial como a de 1998. A forte desvalorização da moeda russa tem provocado turbulências nos mercados internacionais porque se soma à preocupação causada pela queda dos preços de petróleo. Entretanto, a informação do G1 parece tentar "amenizar" as preocupações brasileiras dizendo que, embora o real tenha se desvalorizado em relação ao dólar, as reservas brasileiras estão em torno de US$ 375 bilhões e que "uma situação de crise em cascata parece distante".

Fontes:

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Aprenda a Fazer Compras

Segundo Lair Ribeiro,
nosso hábito de fazer compras
está muito ligado ao nosso estado emocional.
A maioria dos brasileiros
ainda faz compras
achando que,
se tem dinheiro suficiente para pagar,
não tem problemas. 



No entanto, para evitar problemas financeiros, é exatamente esse tipo de pensamento que precisa ser mudado. O ato de comprar seja o que for não requer apenas dinheiro suficiente para pagar, requer principalmente um planejamento adequado e muita reflexão antes de fazer a compra. O médico e especialista em educação financeira Lair Ribeiro diz que o ato de comprar está tão ligado ao nosso estado emocional que é quase impossível distinguir uma coisa da outra. E destaca: "Os vendedores são especialistas em fazer com que você se envolva emocionalmente antes de fechar a compra".  Segundo ele, é por isto que as pessoas financeiramente bem sucedidas seguem alguns pequenos 'rituais' antes de fazer o pagamento, seja com cheque, cartão de crédito ou débito ou dinheiro.
Ele tem razão. Muitas pessoas são bem sucedidas financeiramente porque para fazer qualquer tipo de compra - desde a roupa mais barata ao carro mais caro - pesquisam bastante, desistem da compra quando surge uma dúvida, evitam fazer compras quando se encontram em situações emocionalmente desgastantes, pensam no futuro, fazem tudo que tiver que ser feito, evitam o que não tem que ser feito, não se envergonham de perguntar o que quiserem e pensam em si mesmas.
Seja lá o que você queira comprar (pode ser um Smartphone, um apartamento ou o que for), não compre sem antes pesquisar muito. "Pesquisar muito" significa comparar preços, condições de pagamento, prazos de entrega, garantias e uma infinidade de outras condições. Ao fazer compras pela Internet, tudo isto se torna ainda mais fácil de ser feito, já que a pessoa nem sequer precisa sair de casa. O resultado para quem mantém esse hábito é sempre vantajoso.
Se houver algum tipo de dúvida, por menor que seja, não faça a compra. Dê um tempo a si mesmo(a) para pensar sobre a compra antes de fazê-la. Não se deixe dominar pelo impulso emocional causado pelo desejo de ter o que você quer comprar. Refletir sobre a compra antes de fazê-la lhe ajudará a raciocinar com mais clareza. É muito importante refletir se vale a pena pagar pelo preço exigido para adquirir o produto ou o serviço que você deseja ou necessita.
Se você brigou com o namorado ou a namorada, teve dissabores no local de trabalho ou em casa ou qualquer outro tipo de aborrecimento, tem que evitar fazer compras nessas ocasiões. São situações emocionalmente desgastantes que fazem você agir por impulso e zerar seu limite de cartão de crédito, dar cheques sem fundos ou fazer qualquer outra coisa da qual você terá sérios motivos para se aborrecer mais ainda depois, e se isto acontecer você se aborrecerá contra você mesmo(a) por ter feito uma bobagem que podia ser evitada.
Pode parecer para algumas pessoas que esta é uma visão machista, mas estudos psicológicos comprovam que, quando se trata de dinheiro, compras e consumo, homens e mulheres geralmente se comportam de maneiras diferentes. A maioria dos homens tende a pensar de modo a acumular riqueza, não no sentido de se tornarem ricos, mas de economizar. Em sua lista de desejos, eles incluem imóveis luxuosos, os carros mais caros, mas pensam principalmente em garantir seu bem estar e o de sua família durante muitos anos. A maioria das mulheres pensa a curto prazo, planeja o consumo como forma de antecipar uma sensação ou situação de riqueza. Isto as faz incluir no topo de sua lista de desejos coisas como jóias, bolsas, sapatos, roupas de grandes estilistas, peças de decoração de luxo para a casa, pacotes completos de cirurgia plástica, etc. Enquanto a maioria dos homens programa o acúmulo de riquezas visando o bem estar futuro de si mesmos e de suas respectivas famílias, a maioria das mulheres almeja algo que lhe dê prazeres imediatos, mesmo que seja por apenas algumas horas, como aqueles que elas acham que as pessoas ricas tem. A "dica" de Lair Ribeiro para as mulheres e os homens é esta: "Primeiro visualizem o futuro. Antes de 'torrarem' o dinheiro nos shoppings ou nas clínicas de estética, reflitam sobre a possibilidade desse dinheiro render muito mais se fosse devidamente investido em algo que realmente valha a pena. Considere a possibilidade de adiar um pouco mais o prazer momentâneo para transformá-lo em prazer real e mais duradouro."

Lair Ribeiro é médico cardiologista dos mais conceituados. Brasileiro, viveu durante muito tempo nos Estados Unidos, onde desenvolveu suas habilidades nas áreas de educação financeira e empresarial. É um dos palestrantes mais requisitados sobre esses temas no Brasil e autor de 35 livros que estão na lista dos mais vendidos no mundo, entre eles "Aprimorando a Relação com o Dinheiro", "A Preparação para o Sucesso Financeiro" e "Organização, Investimento e Conquistas", que fazem parte da "Coleção Lair Ribeiro".

Foto: Arquivo Google