sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Perspectivas Econômicas para o Brasil.

A alta do dólar
no dia 16 passado
e o aumento da taxa de juros do Banco Central russo
causam apreensão
entre os economistas brasileiros.


Economistas brasileiros já tem se revelado um tanto apreensivos quanto às perspectivas para 2015. Essa apreensão se acentuou um pouco mais quando, no dia 16 passado, o dólar comercial teve sua quinta alta consecutiva (1,87%), fechando a R$ 2,736 para a venda, acumulando uma alta de 5,29% nas cinco últimas sessões. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, registrou uma queda de 0,02% - leve, mas foi uma queda - a 47.007,51 pontos, mantendo-se no menor nível desde 19 de março, quando alcançou 46.567,23 pontos.
Segundo o Uol Economia, o câmbio foi afetado pelo pessimismo causado pela queda do rublo, a unidade monetária da Rússia, que despencou em relação ao dólar. O Uol informou também que o Banco Central russo elevou a taxa de juros de 10,5% para 17% como medida para conter a queda do rublo. Isto faz alguns economistas preverem que os investidores procurarão, cada vez mais, garantir investimentos mais seguros tirando dinheiro de países onde os riscos são maiores. Entre estes países, está o Brasil.
O G1, portal da Globo, informa que a queda do rublo faz os investidores temerem o surgimento de uma nova crise financeira mundial como a de 1998. A forte desvalorização da moeda russa tem provocado turbulências nos mercados internacionais porque se soma à preocupação causada pela queda dos preços de petróleo. Entretanto, a informação do G1 parece tentar "amenizar" as preocupações brasileiras dizendo que, embora o real tenha se desvalorizado em relação ao dólar, as reservas brasileiras estão em torno de US$ 375 bilhões e que "uma situação de crise em cascata parece distante".

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