quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Situação Econômica do Brasil não Melhora se as Famílias não Mudarem seus Hábitos

Foto: Arquivo Google
A situação econômica do Brasil 
é grave devido a vários motivos,
mas muitos deles
ocorrem nas famílias.

A inflação está em alta, os juros bancários estão altíssimos, as compras com cartões de crédito estão complicando a vida de muita gente inclusive porque o próprio crédito está cada vez mais caro, e os consumidores estão sentindo na própria pele os problemas de uma situação que é mundial mas que, ao mesmo tempo, em cada país tem suas próprias razões. No Brasil, essas razões não são apenas por causa de aumentos de preços, incompetências administrativas, etc. Muitas dessas razões estão entre a própria população. 
Ainda são comuns, entre os consumidores brasileiros, certos hábitos danosos à economia nacional e, consequentemente, aos próprios consumidores que os praticam. Pesquisas realizadas entre eles revelam que a maioria das famílias não tem um diálogo franco dentro de casa sobre controle de gastos de energia elétrica, de água, de compras de produtos sem necessidade, etc. Os compromissos são muitos: pai e mãe têm seus empregos, filhos estudam, alguns fazem pós graduação, outros estão aprendendo outros idiomas, pais levam filhos às escolas ou os trazem para casa, etc. Ah, sim, há também as atividades sociais: happy hour, aniversários de amigos, etc. São coisas que geralmente necessitam de horário certo para se chegar, de assumir compromissos, mas aí vem a pergunta: e o tempo para todos se dedicarem aos interesses da própria família, que são também importantes para cada membro da família?
Chega-se ao absurdo de haver pessoas que moram na mesma casa mas só conversam algo sério por meio de telefone, uma em seu emprego ligando para a outra que também está em seu local de trabalho. Ou estão distantes entre si, conversando pelo celular - e aí aumentam os gastos com o uso do celular, que seriam economizados se conversassem mais em casa durante a noite. O resultado disto é a falta de um plano compartilhado na família, falta de prioridades, e aí, como as pessoas acabam agindo por impulso ao fazer compras, vem o endividamento.
Além disto, as pessoas priorizam o "ter" em vez do "viver". Diariamente elas vivem uma rotina estafante, da qual elas mesmas reclamam, mas a mantêm para tentar da conta do "mínimo necessário". Só que em meio a esse "mínimo necessário" incluem muitas coisas que não são necessárias, que podem ficar para depois ou até mesmo podem ser evitadas. São pessoas que compram celulares mais caros enquanto os que já possuem atendem às suas necessidades, compram outros pares de sapatos enquanto têm em casa pares que ainda nem usaram ou usaram poucas vezes. Enfim, pensam em comprar, comprar e comprar, sem planejar prioridades. 
Mesmo atualmente, quando poucas pessoas estão indo às compras (como os noticiários têm mostrado diariamente), a maioria faz compras desnecessárias, não pesquisa preços e volta a se endividar. Elas ainda não aprenderam que o consumo apenas pelo desejo de ter algo apesar das dificuldades financeiras vem de um fenômeno emocional que trás consequências graves depois. Quem troca a qualidade de vida por objetos de consumo só piora a própria situação. 
Há também os que culpam as outras pessoas pela situação familiar quando, na verdade, as consequências são advindas dos hábitos de todos os membros da família. Ainda que haja na família uma pessoa que agrave o problema mais do que as outras, apontá-la como responsável não resolve o problema, que na verdade é causado pela soma de comportamentos de todos. Essas coisas só se resolvem através de diálogos, se possível todas as noite já que ter tempo para isto durante o dia é difícil. É preciso que todos os membros da família se engajem para recuperar e manter a saúde financeira da família. Para isto é preciso um líder, que pode ser o pai ou, na ausência deste, a mãe. 

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