sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Renda Fixa gera Lucro para Bancos e Prejuízo para Clientes

Os fundos de renda fixa
estão fazendo
os bancos lucrarem muito,
mas as pessoas físicas
estão perdendo 
o poder de compra.







No Brasil, os fundos de renda fixa estão gerando muito lucro para os bancos e muita perda para a maioria das pessoas física. Segundo o Uol Economia, de outubro do ano passado até hoje as seis maiores instituições financeiras que operam no país (Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, Santander e HSBC) tiveram uma receita de pelo menos R$ 2 bilhões administrando fundos com rentabilidade abaixo da inflação.
Estão incluídos nos cálculos todos os fundos de renda fixa e depósitos interfinanceiros (DI). A renda fixa é um investimento que possui remuneração paga em condições e intervalos pré-definidos. Funciona como um empréstimo cujo investidor compra um título de dívida emprestando dinheiro ao emissor do título - ou seja, ao banco. Em troca, o banco paga ao investidor juros até a data do vencimento do título, quando ocorre o resgate deste. O DI - depósito interfinanceiro, mas também chamado "depósito interbancário" é uma forma de captação ou aplicação de recursos excedentes com o objetivo de melhorar a liquidez do banco. "Liquidez" é a velocidade e facilidade com que um ativo (ouro, por exemplo) pode ser convertido em seu valor em dinheiro, mas tem duas dimensões: facilidade de conversão e perda de valor. Qualquer ativo pode ser convertido em caixa rapidamente, mas quanto maior for a rapidez, mais reduzido será seu preço. Ou seja, o banco tem interesse em que a conversão seja mais rápida possível para que o preço que a instituição pagará também seja o menor possível.
Como o objetivo do estudo foi analisar a rentabilidade em 12 meses, não foram incluídos nos cálculos os fundos de curto prazo. De 155 fundos dos seis bancos citados, apenas 31 tiveram rentabilidade líquida acima da inflação. como este foi um período de inflação alta e juros relativamente baixos, a taxa de administração dos fundos ficou sendo a variável entre conseguir ou não conseguir manter o poder de compra. 

Fonte: Uol Economia.

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