quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bancários do ES aderirão à greve nacional da categoria

A greve terá início amanhã
e será por tempo indeterminado
Se você 
tem algo a resolver
numa agência bancária,
tem que ir hoje. 







Os bancários de todo o país poderão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de amanhã. Eles querem um reajuste salarial de 11,93% e o fim de demissões. A decisão depende de discussões previstas para ocorrer ainda hoje, mas a ameaça de greve já existe desde o dia 12 passado, quando bancários reunidos em assembléia em vários estados já decidiram pela paralisação.
Além do reajuste e do fim das demissões, eles querem o piso salarial acima de R$ 2 mil - baseado em cálculos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) e melhores condições de trabalho. No início das negociações, os bancos ofereceram reajustes salariais de 6,1%, mas isto é suficiente apenas para cobrir o valor da inflação no período reivindicado. 
No Espírito Santo, representantes do sindicato da categoria participaram da rodada de negociações ontem (17) com dirigentes do Banestes. Eles disseram que o banco estatal não apresentou propostas relacionadas às reivindicações dos bancários e determinou que o índice de reajuste salarial a ser seguido será o que for aprovado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), sem considerar perdas específicas. Também em plenária realizada pelo Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, os tesoureiros e supervisores de retaguarda da Caixa Econômica Federal também decidiram aderir à greve.
Em Brasília, ainda hoje acontece uma audiência pública sobre o PL 4330/2004. Trata-se de um projeto de lei está em tramitação na Câmara Federal e que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade empresarial sem estabelecer limites. Quanto a isto, os bancários debatem sua pauta específica e buscam impedir a aprovação do projeto.

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