Quando se fala em alocação de recursos,
muitas pessoas pensam
que se trata de dinheiro (recursos financeiros).
No entanto,
pessoas, equipamentos, veículos, etc.,
também são considerados "recursos".
De acordo com a gramática da língua portuguesa, "alocar" é um verbo transitivo indireto. Isto significa que é um verbo que necessita de um complemento (neste caso, um complemento verbal): quem aloca, aloca algo (uma mesa, um carro, um televisor). Alocar significa transferir algo de um lugar para outro, numa sequência, até chegar ao local definitivo. É isto que ocorre numa alocação de recursos. Trata-se de um processo, numa empresa, durante o qual recursos financeiros, pessoas (funcionários), veículos, equipamentos e tudo que for necessário são transferidos de um setor para outro, numa distribuição justa, dentro de um determinado prazo, visando a realização de um projeto.
Essa distribuição deve ser feita de maneira que atenda a todas as necessidades possíveis, obedecendo às restrições de mobilização que se fizerem necessárias, e de forma iterativa. Em outras palavras: é um processo que se repete várias vezes, sendo o resultado parcial de cada vez utilizado na vez seguinte. Portanto, a alocação só será viável se a meta desejada estiver comprovadamente dentro das possibilidades dos recursos financeiros. Deve-se, portanto, antes de tudo, avaliar um orçamento para a meta desejada, considerando-se os recursos (não somente financeiros) disponíveis e as restrições previstas em contrato.
Todo processo de alocação de recursos é iterativo. Isto permite o surgimento de várias soluções alternativas para um mesmo problema. Por isto é aconselhável que sejam seguidos critérios que permitam visualizar problemas relativos principalmente ao caminho crítico, à propriedade das atividades, às folgas totais, às folgas livres, ao saldo acumulado e a possíveis oscilações.
O processo deve começar pelas atividades relacionadas ao caminho crítico. São atividades sem folga ou com folgas menores, cujo atraso em sua execução com certeza impedirá o cumprimento do prazo de todo o projeto. Chama-se "caminho crítico" porque cada etapa e como um passo tem que ser dado com muito cuidado e deve ser realizada depois de uma avaliação muito bem fundamentada.
Em seguida vem a propriedade das atividades. É preciso reduzir ao mínimo possível os recursos vinculados às atividades menos importantes e ao mesmo tempo estar atento para que elas não afetem o prazo do programa. Para que isto seja garantido, é preciso verificar as folgas totais e as folgas livres que sirvam para avaliar o nível de ociosidade de cada atividade para garantir a certeza de essas folgas não comprometerão o cumprimento das atividades seguintes. Se houver opção pelo consumo de folgas livres, o fim do prazo para a conclusão do programa não precisará ser alterado.
A análise do saldo acumulado é a análise do que se chama "curva 's'". O "s" representa a sinuosidade da alternativa em análise, a qual leva a oscilações. A análise serve para que se reduza essas oscilações ao mínimo possível.
No próximo artigo: "O que é a inflação".
No próximo artigo: "O que é a inflação".
muito boa a explicação!!!!
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