Peter A. Ubel
diz que
não nos conhecemos tão bem como imaginamos
e isto nos faz tomar decisões erradas.
diz que
não nos conhecemos tão bem como imaginamos
e isto nos faz tomar decisões erradas.
Alguns especialistas chamam de "economia de livre mercado". Outros, de "economia de mercado". Outros ainda, de "sistema de livre iniciativa". Seja qual for o nome que se dê, o mais importante é saber que é um sistema em que os agentes econômicos atuam com poucas intervenções dos governos ou totalmente sem elas. Dependendo obviamente de cada caso, um agente econômico pode ser uma pessoa, uma família, um Estado (governo), qualquer tipo de entidade capaz de tomar uma decisão econômica. Cabe ao agente econômico resolver problemas de otimização. Se for uma família, a maximização da utilidade. Se for uma empresa, a maximização do lucro. Se for um Estado, a maximização do bem estar da população.
Os dois tipos básicos de agentes econômicos são os consumidores e os produtores. O consumidor fornece a mão de obra como fonte de seu rendimento para consumir bens e serviços. O produtor precisa gerar emprego para comprar a força de trabalho e de capital necessária para produzir esses bens e serviços e disponibilizá-los no mercado. Isto se chama "microeconomia". Na macroeconomia, os agentes podem ser famílias, empresas, bancos centrais, etc., que podem ser definidos a partir de agregados econômicos ou de um agente representativo, que pode ser, por exemplo, uma família da classe média, uma pessoa que represente uma determinada categoria de profissionais, uma empresa que represente organizações que atuam numa determinada atividade, etc.
Os dois tipos básicos de agentes econômicos são os consumidores e os produtores. O consumidor fornece a mão de obra como fonte de seu rendimento para consumir bens e serviços. O produtor precisa gerar emprego para comprar a força de trabalho e de capital necessária para produzir esses bens e serviços e disponibilizá-los no mercado. Isto se chama "microeconomia". Na macroeconomia, os agentes podem ser famílias, empresas, bancos centrais, etc., que podem ser definidos a partir de agregados econômicos ou de um agente representativo, que pode ser, por exemplo, uma família da classe média, uma pessoa que represente uma determinada categoria de profissionais, uma empresa que represente organizações que atuam numa determinada atividade, etc.
Quanto à agregação econômica, há uma dificuldade imposta pelas frequentes reações de agregados quanto a medidas menos agregadas. Por exemplo, a relação tomates/alimentos em geral, nível de preços/Produto Interno Bruto (PIB), etc. Isto torna necessário o uso de uma coisa muito importante: a sensatez. O problema é que a sensatez é uma coisa que nem sempre as pessoas tem mas todas as pessoas sempre pensam que tem. Eis aí um elemento complicador para a relação entre a economia de mercado e a natureza humana. Para analisar a questão, entra em campo um médico.
Peter A. Ubel é um médico pesquisador da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e fundador do Conselho de Saúde Global do Fórum Econômico Mundial. Contribui com publicações científicas no "New York Times" e é autor de um livro que já se encontra entre os mais vendidos no mundo: "Loucura do Mercado Livre". Ele diz que não é contra nem a favor do mercado livre, mas que é necessário que as pessoas saibam o que acontece "quando a mão invisível se encontra com o cérebro inconsciente". Para ele, muitas teorias da economia se baseiam na visão de que as pessoas são motivadas por interesses próprios e racionais para tomar decisões que, guiadas pela "mão invisível", causam sensações de felicidade e bem estar.
O que ele chama de "mão invisível" é a influência causada pela propaganda e pelo marketing. É essa forma que faz uma mulher querer um vestido igual ao que uma atriz estava usando na cena de uma novela. É o desejo do jovem ter uma motocicleta como a que ele viu num filme, numa novela ou numa propaganda comercial. Além de médico, Peter Ubel é psicólogo com especialização nessas relações. Como tal, ele diz que os seres humanos não são inteiramente racionais, e considera como prova disso essa força que nos influencia nessas decisões. Seus 15 anos de estudos nessa área o fizeram concluir sobre os grandes riscos nos mercados irrestritos, e o tempo exige restrições.
Peter A. Ubel é um médico pesquisador da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e fundador do Conselho de Saúde Global do Fórum Econômico Mundial. Contribui com publicações científicas no "New York Times" e é autor de um livro que já se encontra entre os mais vendidos no mundo: "Loucura do Mercado Livre". Ele diz que não é contra nem a favor do mercado livre, mas que é necessário que as pessoas saibam o que acontece "quando a mão invisível se encontra com o cérebro inconsciente". Para ele, muitas teorias da economia se baseiam na visão de que as pessoas são motivadas por interesses próprios e racionais para tomar decisões que, guiadas pela "mão invisível", causam sensações de felicidade e bem estar.
O que ele chama de "mão invisível" é a influência causada pela propaganda e pelo marketing. É essa forma que faz uma mulher querer um vestido igual ao que uma atriz estava usando na cena de uma novela. É o desejo do jovem ter uma motocicleta como a que ele viu num filme, numa novela ou numa propaganda comercial. Além de médico, Peter Ubel é psicólogo com especialização nessas relações. Como tal, ele diz que os seres humanos não são inteiramente racionais, e considera como prova disso essa força que nos influencia nessas decisões. Seus 15 anos de estudos nessa área o fizeram concluir sobre os grandes riscos nos mercados irrestritos, e o tempo exige restrições.
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