o índice de desemprego que poderá ocorrer
é muito preocupante.
Eles acreditam que o Brasil corre o risco de sofrer, em 2014 e nos próximos anos, uma forte queda no desempenho do mercado de trabalho, que é a principal força motriz da economia. Para eles, a economia brasileira ainda continua "patinando", sem possibilidades de uma recuperação digna de nota durante o próximo ano. O Uol Economia informou que um representante do governo federal que pediu para não ser identificado disse à agência Reuters que o mercado de trabalho perderá o dinamismo e as ofertas de emprego serão reduzidas.
Essa mesma pessoa informou que os sinais de exaustão da economia, já percebidos este mês, serão ainda mais evidentes já nos primeiros meses de 2014. Essa dificuldade de recuperação da economia provocará o aumento da dificuldade de oferta de emprego, e isto trará mais dificuldade para a recuperação da economia. Ou seja: aquilo que popularmente chamamos de "bola de neve", que vai rolando e aumentando.
O pior é que, além dos desempregados terem mais dificuldade para obter emprego, muitos dos empregados correm o risco de perderem seus empregos, principalmente os que atuam nas áreas de prestação de serviços. As demissões que jé anunciam no setor financeiro, por exemplo, serão muito elevadas. Este mês, o banco Santander já anunciou as demissões de mil funcionários. Obviamente, o Santander não será o único no Brasil a realizar tais demissões.
Mesmo que haja uma recuperação econômica nos próximos anos, os economistas acreditam que ela não será suficiente para fortalecer o mercado de trabalho. Isto porque em 2012 muitas empresas evitaram a demissão de funcionários para não arcarem com os custos de demissão e os de admissão de novos funcionários quando a economia reagisse. O motivo é óbvio: não havia como prever quando essa reação aconteceria.
O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese), Clemente Ganz, acrescentou que as empresas estão com suas equipes completas, o que significa que elas não tem vagas a oferecer e não tem por que contratar mais funcionários. Além disto, ele informou que o mercado de trabalho só não perdeu mais postos durante 2013 porque as empresas estão segurando a capacidade ociosa para evitar custos com demissões. Ele prevê que a taxa de ocupação de vagas no próximo ano deverá crescer no máximo três por cento. Este é um índice de oferta de emprego abaixo do esperado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é de até 4,5%.
O economista José Márcio Camargo, professor do curso de economia da PUC-Rio, acredita que o crescimento da economia brasileira em 2014, se houver, não passará de 2,5%, e com isto a taxa de desemprego vai aumentar. Os empresários dos setores industriais dizem que o mercado de trabalho será prejudicado pelos altos custos, tanto da mão de obra quanto das contratações, enquanto os produtos brasileiros enfrentam forte concorrência nos mercados interno e externo.
Fonte: Uol Noticias - http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/12/23/perspectivas-brasil-201314---economia-pode-perder-motor-do-emprego-nos-proximos-anos.jhtm
Essa mesma pessoa informou que os sinais de exaustão da economia, já percebidos este mês, serão ainda mais evidentes já nos primeiros meses de 2014. Essa dificuldade de recuperação da economia provocará o aumento da dificuldade de oferta de emprego, e isto trará mais dificuldade para a recuperação da economia. Ou seja: aquilo que popularmente chamamos de "bola de neve", que vai rolando e aumentando.
O pior é que, além dos desempregados terem mais dificuldade para obter emprego, muitos dos empregados correm o risco de perderem seus empregos, principalmente os que atuam nas áreas de prestação de serviços. As demissões que jé anunciam no setor financeiro, por exemplo, serão muito elevadas. Este mês, o banco Santander já anunciou as demissões de mil funcionários. Obviamente, o Santander não será o único no Brasil a realizar tais demissões.
Mesmo que haja uma recuperação econômica nos próximos anos, os economistas acreditam que ela não será suficiente para fortalecer o mercado de trabalho. Isto porque em 2012 muitas empresas evitaram a demissão de funcionários para não arcarem com os custos de demissão e os de admissão de novos funcionários quando a economia reagisse. O motivo é óbvio: não havia como prever quando essa reação aconteceria.
O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese), Clemente Ganz, acrescentou que as empresas estão com suas equipes completas, o que significa que elas não tem vagas a oferecer e não tem por que contratar mais funcionários. Além disto, ele informou que o mercado de trabalho só não perdeu mais postos durante 2013 porque as empresas estão segurando a capacidade ociosa para evitar custos com demissões. Ele prevê que a taxa de ocupação de vagas no próximo ano deverá crescer no máximo três por cento. Este é um índice de oferta de emprego abaixo do esperado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é de até 4,5%.
O economista José Márcio Camargo, professor do curso de economia da PUC-Rio, acredita que o crescimento da economia brasileira em 2014, se houver, não passará de 2,5%, e com isto a taxa de desemprego vai aumentar. Os empresários dos setores industriais dizem que o mercado de trabalho será prejudicado pelos altos custos, tanto da mão de obra quanto das contratações, enquanto os produtos brasileiros enfrentam forte concorrência nos mercados interno e externo.
Fonte: Uol Noticias - http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/12/23/perspectivas-brasil-201314---economia-pode-perder-motor-do-emprego-nos-proximos-anos.jhtm
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